Construção da Balaustrada de Camocim. Anos 1920. Arquivo: Aroldo Viana
A balaustrada que margeia o nosso Rio da Cruz (como gostava de escrever o saudoso escritor camocinense Carlos Cardeal), também chamado de Rio Camocim ou, como quer a designação oficial, Rio Coreaú. Hoje, ao passear na orla não nos damos conta que esse quebra mar é quase centenário. Várias gestões, desde 1920, o alteram e remodelam. Contudo, somente no final dos anos 1980 que o mesmo vem se constituindo como nosso cartão postal, sendo apresentado em cartazes e outras peças publicitárias, estilizado em chamadas de eventos culturais como o carnaval. Aliás, de uns tempos para cá, sempre no período momino, a balaustrada recebe uma mão de tinta (menos no ano passado), com cores variadas, bem ao estilo da festa. Por outro lado, é visível o desgaste do mesmo face às intempéries e a falta de manutenção aliada à depredação dos vândalos. Fica a dica para a nova administração cuidar um pouco mais desse nosso cartão-postal, quem sabe até realizar uma reforma digna de sua história quase secular.
Fonte: Camocim Pote de Histórias
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