CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Borbulhas de Amor ,Romance no Deserto, Espumas Ao Vento, Canteiros, Oração de São Francisco, Deslizes, Noturno ,(Coração Alado), Revelação.

Um dia vestido

De saudade viva

Faz ressuscitar

Casas mal vividas

Camas repartidas

Faz se revelar


Quando a gente tenta

De toda maneira

Dele se guardar

Sentimento ilhado

Morto, amordaçado

Volta a incomodar

O aço dos meus olhos

E o fel das minhas palavras

Acalmaram meu silêncio

Mas deixaram suas marcas


Se hoje sou deserto

É que eu não sabia

Que as flores com o tempo

Perdem a força

E a ventania

Vem mais forte


Hoje só acredito

No pulsar das minhas veias

E aquela luz que havia

Em cada ponto de partida

Há muito me deixou

Há muito me deixou


Ai, coração alado

Desfolharei meus olhos

Neste escuro véu

Não acredito mais

No fogo ingênuo da paixão

São tantas ilusões

Perdidas na lembrança


Nessa estrada

Só quem pode me seguir

Sou eu!

Sou eu, sou eu, sou eu!


Ai, coração alado

Desfolharei meus olhos

Nesse escuro véu

Não acredito mais

No fogo ingênuo da paixão

São tantas ilusões

Perdidas na lembrança


Nessa estrada

Só quem pode me seguir

Sou eu!

Sou eu, sou eu, sou eu!


Ai, coração alado

Desfolharei meus olhos

Nesse escuro véu

Não acredito mais

No fôgo ingênuo da paixão

São tantas ilusões

Perdidas na lembrança


Nessa estrada

Só quem pode me seguir

Sou eu!

Sou eu, sou eu, sou eu!


Coração alado

Desfolharei meus olhos

Nesse escuro véu

Não acredito mais

No fôgo ingênuo da paixão

São tantas ilusões

Perdidas na lembrança


Nessa estrada

Só quem pode me seguir

Sou eu!

Sou eu, sou eu, sou eu!

Não sei por que insisto tanto em te querer

Se você sempre faz de mim o que bem quer

Se ao teu lado sei tão pouco de você

É pelos outros que eu sei quem você é


Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais

Mas eu disfarço o meu ciúme mesmo assim

Pois aprendi que o meu silêncio vale mais

E desse jeito eu vou trazer você pra mim


E como prêmio eu recebo o teu abraço

Subornando o meu desejo tão antigo

E fecho os olhos para todos os teus passos

Me enganando, só assim somos amigos


Por quantas vezes me dá raiva te querer

Em concordar com tudo que você me faz

Já fiz de tudo pra tentar te esquecer

Falta coragem pra dizer que nunca mais


Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados

No mesmo instante em que teu corpo toca o meu

Já não existe nem o certo, nem errado

Só o amor que por encanto aconteceu


E é só assim que eu perdoo os teus deslizes

E é assim o nosso jeito de viver

Em outros braços tu resolves tuas crises

Em outras bocas não consigo te esquecer

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz

Onde houver ódio, que eu leve o amor

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão

Onde houver discórdia, que eu leve união

Onde houver dúvida, que eu leve a fé


Onde houver erro, que eu leve a verdade

Onde houver desespero, que eu leve a esperança

Onde houver tristeza, que eu leve alegria

Onde houver trevas, que eu leve a luz


Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado

Compreender que ser compreendido

Amar que ser amado

Pois é dando que se recebe

É perdoando que se é perdoado

E é morrendo que se vive

Para a vida eterna


Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado

Compreender que ser compreendido

Amar que ser amado

Pois é dando que se recebe

É perdoando que se é perdoado

E é morrendo que se vive

Para a vida eterna

Quando penso em você

Fecho os olhos de saudade

Tenho tido muita coisa

Menos a felicidade


Correm os meus dedos longos

Em versos tristes que invento

Nem aquilo a que me entrego

Já me dá contentamento


Pode ser até manhã

Cedo, claro feito o dia

Mas nada do que me dizem

Me faz sentir alegria


Eu só queria ter do mato

Um gosto de framboesa

Pra correr entre os canteiros

E esconder minha tristeza


E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza

E deixemos de coisa, cuidemos da vida

Pois senão chega a morte ou coisa parecida

E nos arrasta, moço, sem ter visto a vida


Quando penso em você

Fecho os olhos de saudade

Tenho tido muita coisa

Menos a felicidade


Correm os meus dedos longos

Em versos tristes que invento

Nem aquilo a que me entrego

Já me dá contentamento


Pode ser até manhã

Cedo, claro feito o dia

Mas nada do que me dizem

Me faz sentir alegria


Eu só queria ter do mato

Um gosto de framboesa

Pra correr entre os canteiros

E esconder minha tristeza


E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza

E deixemos de coisa, cuidemos da vida

Pois senão chega a morte ou coisa parecida

E nos arrasta, moço, sem ter visto a vida


Eu só queria ter do mato

Um gosto de framboesa

Pra correr entre os canteiros

E esconder minha tristeza


E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza

E deixemos de coisa, cuidemos da vida

Pois senão chega a morte ou coisa parecida

E nos arrasta, moço, sem ter visto a vida


Quando penso em você

Fecho os olhos de saudade

Mas a felicidade é

Correm os meus dedos longos


É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

São as águas de março fechando o verão

É promessa de vida em nosso coração


Eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza

E deixemos de coisa, cuidemos da vida

Pois senão chega a morte ou coisa parecida

E nos arrasta, moço, sem ter visto a vida

Eu tenho a boca que arde como o Sol

O rosto e a cabeça quente

Com Madalena vou-me embora

Agora ninguém vai pegar a gente


Dei minha viola num pedaço de pão

Um esconderijo e uma aguardente

Mas um dia eu arranjo outra viola

E na viagem vou cantar pra Madalena


Não chore não, querida, este deserto finda

Tudo aconteceu e eu nem me lembro

Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo

Que logo no paraíso chegaremos


Vejo cidades, fantasmas e ruínas

A noite escuto o seu lamento

São pesadelos e aves de rapina

No Sol vermelho do meu pensamento


Será que eu dei um tiro no cara da cantina?

Será que eu mesmo acertei seu peito?

Vem, vamos voando, minha Madalena

O que passou, passou, não tem mais jeito


Naquela sombra vou armar a minha rede

E olhar os solitários viajantes

Beber, cantar e matar a minha sede

Lá longe onde tudo é verdejante


Não chore não, querida, este deserto finda

Tudo aconteceu e eu nem me lembro

Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo

Que logo no paraíso estaremos


O padre vai rezar uma prece tão antiga

Domingo na capela da fazenda

Brinco de ouro e botas coloridas

Nós dois aprisionados nesta lenda


Ouço um trovão e penso que é um tiro

A noite escura me condena

Não sei se vivo, morro ou deliro

Depressa pegue a arma, Madalena


Tem uma luz por trás daquela serra

Mira, mas não erra, minha pequena

A noite é longa e é tanta terra

Poderemos estar mortos noutra cena


Ai, não chore não, querida, este deserto finda

Tudo aconteceu e eu nem me lembro

Me abraça minha vida, me leva em teu cavalo

Que logo no paraíso dançaremos


Hmm, não chore não, querida, este deserto finda

Tudo aconteceu e eu nem me lembro

Me abraça minha vida, me leva em teu cavalo

Que logo no paraíso dançaremos

Poderemos estar mortos noutra cena

Tenho um coração

Dividido entre a esperança e a razão

Tenho um coração

Bem melhor que não tivera


Esse coração

Não consegue se conter ao ouvir tua voz

Pobre coração

Sempre escravo da ternura


Quem dera ser um peixe

Para em teu límpido aquário mergulhar

Fazer borbulhas de amor pra te encantar

Passar a noite em claro

Dentro de ti


Um peixe

Para enfeitar de corais tua cintura

Fazer silhuetas de amor à luz da lua

Saciar esta loucura

Dentro de ti


Canta coração que esta alma necessita de ilusão

Sonha coração, não te enchas de amargura


Esse coração

Não consegue se conter ao ouvir tua voz

Pobre coração

Sempre escravo da ternura


Quem dera ser um peixe

Para em teu límpido aquário mergulhar

Fazer borbulhas de amor pra te encantar

Passar a noite em claro

Dentro de ti


Um peixe

Para enfeitar de corais tua cintura

Fazer silhuetas de amor à luz da lua

Saciar esta loucura

Dentro de ti


Uma noite para unir-nos até o fim

Cara a cara, beijo a beijo

E viver para sempre dentro de ti


Quem dera ser um peixe

Para em teu límpido aquário mergulhar

Fazer borbulhas de amor pra te encantar

Passar a noite em claro

Dentro de ti


Um peixe

Para enfeitar de corais tua cintura

Fazer silhuetas de amor à luz da lua

Saciar esta loucura

Dentro de ti

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EXPRESSE O SEU PENSAMENTO AQUI.