CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

BOMBAS

 Foto: iStock / Getty Images
Foto: iStock / Getty Images
 Você sabia que um pacote de batata frita vendido em restaurantes fast food pode ter 8 g de gordura trans? Se optar depois por uma fatia de bolo industrializado, são mais 4,5 g. Três biscoitos recheados contam com 2,1 g, mas é comum não aguentar a tentação e comer logo o pacote todo. Até o aparente inofensivo cream cracker pode ter 4,1 g de gordura trans em seis unidades. Os números parecem baixos? Mas não são! A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que a sua ingestão não ultrapasse 1% do valor calórico da dieta . Com um consumo médio 2 mil calorias por dia, a quantidade não pode passar de 2 g! Assim, a junção dos produtos forma uma verdadeira “bomba” de gordura trans.

O prejuízo à saúde é tanto que o governo dos Estados Unidos anunciou neste mês que o uso de gordura trans não é seguro e que os produtos devem ser retirados do mercado do país em um prazo de três anos. “Muitas marcas de alimentos já optaram por retirar de suas composições a gordura trans, exatamente pelo claro malefício que ocasiona à saúde”, disse a endocrinologista Flávia Junqueira, da Clínica Goa Health Club.

Mas, afinal, você sabe o que é gordura trans? Trata-se de um ácido graxo transverso obtido a partir de um processo químico, que pode ser natural (quando ocorre no estômago de animais) ou industrial (quando óleos vegetais líquidos são transformados em gorduras sólidas por meio da adição de hidrogênio), como informou a endocrinologista Flávia. Na indústria, é utilizada para melhorar a consistência do alimento e aumentar sua durabilidade.

O consumo regular não traz benefícios e ainda prejudica a saúde. “Pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o bom, elevando as chances de se obter uma placa de gordura em veias ou artérias, tendo como consequência um infarto ou derrame. Também desencadeia processos inflamatórios no corpo, sendo que a maioria das doenças tem origem inflamatória, como obesidade, diabetes, câncer , artrite”, alertou a médica nutróloga Silvia Santamaria Correa da Fonseca.

“Há ainda redução da produção de gorduras benéficas como as insaturadas, que são responsáveis pela boa saúde do coração, do sistema nervoso e pela produção de alguns hormônios”, acrescentou a nutricionista Maiara Fidalgo, da Fluyr Saudável — Clínica de Combate à Dor e ao Estresse.

A endocrinologista Flávia deixou claro que não é possível mensurar o impacto metabólico de determinada porção de gordura trans, já que o gasto calórico e a predisposição genética para patologias são individuais. “O ideal é evitar ao máximo o consumo excessivo, pois nosso corpo não foi preparado para ingerir a gordura trans. Existe uma incapacidade do organismo em eliminá-la e ela fica armazenada, causando grandes malefícios”, comentou Maiara. “O ideal é substituir os alimentos industrializados por preparações caseiras”, acrescentou a nutróloga Silvia.


TERRA

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