CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

terça-feira, 15 de setembro de 2015

GOVERNO SUSPENDE CONCURSOS E OUTRAS MEDIDAS

Governo também vai cortar gastos na Saúde e em obras do PAC. A intenção é poupar R$ 26 bilhões do Orçamento para 2016

 

Planalto suspende concursos, adia reajustes a servidores e prepara nova CPMF Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
O governo federal anunciou nesta segunda-feira, em Brasília, uma série de cortes para o Orçamento de 2016. Entre as principais medidas estão a suspensão de concursos públicos, economia de gastos na Saúde e o congelamento de reajuste para servidores. No total, a intenção é economizar R$ 26 bilhões dos cofres da União. Além disso, o Planalto quer recriar a CPMF.
De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, os cortes na Saúde devem ser de R$ 3,8 bilhões. O governo planeja compensar a economia com o uso do dinheiro das emendas parlamentares. O congelamento de reajuste para os servidores públicos terá um impacto estimado de R$ 7 bilhões nas despesas da União. Já a redução de ministérios e cargos de confiança vai implicar corte de R$ 200 milhões.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu o aumento de impostos, medida que provocaria uma arrecadação de R$ 28,4 bilhões. Em seguida, Levy informou que o Planalto quer recriar a CPMF, com alíquota de 0,2%.
O programa Minha Casa Minha Vida também será afetado no próximo ano. O Planalto quer reduzir os gastos em R$ 4,8 bilhões. Em outras obras do PAC, a intenção é cortar R$ 3,8 bilhões. Para que essas obras não sejam paralisadas, o governo estuda propor ao Congresso a utilização da verba de emendas parlamentares.
Ainda entre as medidas anunciadas, o governo vai tentar definir um teto dos salários, barrando os chamados penduricalhos. Um projeto de lei será enviado ao Congresso.
O abono de permanência dos servidores será eliminado, poupando R$ 1,2 bilhão dos cofres públicos e atingindo 101 servidores do Executivo. Outros R$ 2 bilhões serão retirados de gastos obrigatórios e discricionários.
Todo o pacote com redução de R$ 26 bilhões e as propostas de aumento de impostos dependem de aprovação do Congresso, passando pela Câmara e pelo Senado.
Até o momento, as medidas adotadas pela União já resultaram em R$ 134 bilhões de economia. Para 2016, o Planalto só pode contingenciar R$ 115 bilhões do Orçamento, que é de mais de R$ 1 trilhão.



Zero Hora

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