Já o líder do governo, deputado José Guimarães, o governo já tinha feito corte na proposta orçamentária encaminhada ao Congresso, de R$ 134 bilhões
As medidas econômicas anunciadas nesta segunda-feira, pelo governo, para reequilibrar o Orçamento e as contas públicas, foram criticadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para quem o ajuste será para os outros pagarem.
Já o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), elogiou as medidas e disse que elas reequilibram a economia e apontam para a retomada da credibilidade do governo.
Segundo o líder petista, o governo já tinha feito corte na proposta orçamentária encaminhada ao Congresso, de R$ 134 bilhões.
Ao contrário de Guimarães, Eduardo Cunha, que desde o mês de julho se declarou oposição ao governo, disse que a maior parte dos cortes anunciados pelo governo depende "dos outros".
De acordo com o presidente da Câmara, 75% dos cortes constantes das medidas "não são despesas que o governo cortou".
Cunha também disse que a tramitação de uma matéria como essa demanda tempo. Ele disse, ainda, que considera temeroso "condicionar o sucesso de um ajuste fiscal a uma receita que sabemos ser de difícil equacionamento".
O deputado Eduardo Cunha disse que tem coisas que vão depender do Congresso e que o Congresso deverá ajudar.
O líder do governo defendeu a aprovação do imposto. Segundo Guimarães, o governo propôs uma alíquota pequena, metade de quando o imposto foi criado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que era de 0,38%.
DIÁRIO GAÚCHO
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