CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

ATÉ QUANDO TERRORISMO?

Zinha Ruela diz que clima em Paris é de choque e solidariedade (Foto: Arquivo Pessoal)Zinha Ruela diz que clima em Paris é de choque e
solidariedade (Foto: Arquivo Pessoal)
Moradora do 11º arrondissement, bairro de Paris que fica na região em que ocorreram ataques terroristas na noite desta sexta-feira (13), a acreana Zinha Ruela, que vive na cidade há 18 anos, diz que do apartamento dela foi possível ouvir os disparos de metralhadora na casa de shows Bataclan, onde mais de 100 pessoas foram mortas.

Zinha conta que mora a aproximadamente 1 km da casa de shows e do restaurante Le Petit Cambodge, outro alvo dos ataques.  “O restaurante é um lugar que vou frequentemente, saio a pé de casa para ir lá comer, tenho fotos nesse terraço [onde ocorreu o atentado]. Daqui de casa deu para ouvir as rajadas de metralhadora ainda”, diz.

A acreana diz que estava voltando de carro para casa quando recebeu uma ligação do filho, que vive no sul da França, perguntando se ela estava bem.  Depois disso passou a acompanhar as notícias pelo rádio.

Segundo ela, o clima na cidade é de choque.  “As ruas foram ficando desertas, as pessoas voltando para casa, os carros com pisca alerta. As pessoas querendo se refugiar. A tristeza é imensa, todo mundo se ligando e mandando mensagem”, conta.

"Houve um momento de confusão, e depois todo mundo se deitou na pista. Acho que havia dois atiradores no térreo, e um em um balcão. Houve uma forte salva de tiros, depois o silêncio, depois tiros espaçados. Nesse momento, eu não vi nada, porque estava no chão. Isso pode ter durado uma hora, ou 30 segundos", contou Anthony Quisary, que estava no Bataclan, ao 'Libération'.

Anthony Quisary, de 26 anos, contou ao jornal 'Libération' que foi ao show com cinco amigos, e estava na pista, próximo do palco, quando o ataque começou. “Por volta das 22h, havia tiros que vinham do fundo do salão. Eram rajadas. No começo, ninguém percebeu porque a música ainda estava tocando", contou.


Julien Pearce disse que o grupo esperou dentro da sala até que os atiradores esvaziassem novamente as armas. "Então esperamos cerca de cinco segundos. Eles começaram a atirar, e depois nós corremos de novo. Foi então que eu vi o corpo de uma mulher, ela tinha levado dois tiros. Eu a levantei e nós corremos juntos", contou a CNN.

O repórter Julien Pearce estava no Bataclan assistindo ao show. Em entrevista à CNN, ele contou que, no momento em que os terroristas começaram a atirar no público, ele teve a ideia de se fingir de morto. "Falei para as pessoas deitarem e se passarem por mortos. Nós esperamos até que eles recarregassem as armas, então corremos e achamos uma pequena sala onde nos escondemos."FONTE:G1

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