CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

LAMENTÁVEL,MAS 2016 PODERÁ APERTAR MAIS

Especialista destaca que governo enfrenta dificuldades tanto para aumentar arrecadação como para cortar gastos

 

Com o ajuste fiscal pela metade e indicadores, como inflação, crescimento econômico e desemprego, cada vez piores, a dúvida de especialistas é quanto a situação da economia brasileira ainda pode se agravar se as medidas de controle nas contas públicas continuarem emperradas no Congresso. A projeção de que o pior já havia passado após a divulgação da queda do Produto Interno Bruto no segundo semestre  pode não se concretizar caso o Planalto não consiga aprovar projetos que garantam o equilíbrio fiscal.
— A indústria tem sido beneficiada pelo dólar mais alto, que facilita a exportação. Mas esse ganho é anulado em boa parte pelo cenário de incerteza. Na dúvida, o empresariado reduz investimento, espera e, na necessidade, demite. O ajuste é recessivo, mas é crucial para trazer clareza para a iniciativa privada – explica Julio César Gomes de Almeida, professor da Unicamp e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que o faturamento da indústria de transformação caiu 8,4% em setembro, na comparação com mesmo mês do ano passado. Além disso, o indicador de utilização da capacidade instalada alcançou um novo recorde negativo e caiu para 77,7%, nível mais baixo desde janeiro de 2003.

Professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Emerson Marçal, relembra que o governo tem enfrentado dificuldade dos dois lados, tanto para aumentar arrecadação quanto para cortar gastos, o que considera "preocupante."
— Não devemos achar que a CPMF vá resolver. É uma medida amarga, mas um rombo nas contas neste momento é ainda pior. Podemos ter um ano tão ruim em 2016 quanto está sendo 2015 — projeta Marçal.
ZERO HORA

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