CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

UM IRMÃO DO SOL

Segundo estudos preliminares, objeto descoberto tem entre 500 e mil quilômetros de extensão e se move em órbita que fica entre 5,7 bilhões e 14,6 bilhões de quilômetros do Sol

A ilustração mostra o planeta Sedna, que já foi considerado um dos objetos mais distantes do Sistema Solar; até a descoberta do novo objeto, o mais distante era o planeta anão Eris

O objeto foi catalogado com o nome de V774104 e, segundo estudos iniciais, teria entre 500 e mil quilômetros de extensão. Agora os cientistas terão que rastrear o planeta anão durante um ano para descobrir qual é a forma e o tamanho de sua órbita em torno do Sol.
 
A ilustração mostra o planeta Sedna, que já foi considerado um dos objetos mais distantes do Sistema Solar; até a descoberta do novo objeto, o mais distante era o planeta anão Eris
 
A descoberta do objeto mais distante do Sistema Solar foi anunciada no 47º Encontro Anual da Sociedade Americana de 
Astronomia - Divisão para Ciências Planetárias, que está ocorrendo perto de 
Washington. A equipe responsável pela descoberta é liderada por Scott 
Sheppard, da Instituição Carnegie para Ciência, e Chad Trujillo, do Observatório
 Gemini no Havaí. "Não conseguimos explicar as órbitas desses objetos a partir 
do que sabemos sobre o Sistema Solar", disse Sheppard à revista especializada
 Science.


Órbitas esquisitas


O objeto até então considerado mais distante era o planeta anão Eris. Esse corpo
 celeste, que tem uma lua chamada Dysnomia, se move em uma órbita que fica 
entre 5,7 bilhões e 14,6 bilhões de quilômetros do Sol.
Para compreender um pouco melhor esses números: a Terra está a 149 milhões 
de quilômetros do Sol e até mesmo o mais distante planeta maior, Netuno, a 4,5
 bilhões de quilômetros de distância, parece mais próximo quando comparado a 
essas descobertas.
Mas a grande questão é se o V774104 caminha em sua órbita para 
dentro do local onde está atualmente, como Eris, ou para fora, como os objetos
 conhecidos como 2012 VP113 e Sedna. Esses dois corpos estão ligeiramente 
mais próximos da parte mais interna do Sistema Solar do que Eris, mas as 
análises de suas órbitas mostram que eles vão alcançar grandes distâncias no
 espaço, chegando a 66 bilhões e 140 bilhões de quilômetros respectivamente.
Modelos que explicam a formação do Sistema Solar sugerem que objetos 
assim provavelmente não foram criados com essas órbitas esquisitas. Uma
 explicação para isso é que esses objetos sofreram perturbações gravitacionais
 devido à passagem de um planeta (provavelmente um que foi expulso de nosso
 Sistema Solar logo no começo de sua história) e foram puxados para suas 
trajetórias atuais.
Alguns cientistas até especulam que estes objetos podem ter sido "roubados"
 de uma estrela que se formou a partir do mesmo "berçário" de onde saiu o Sol, 
há 4,6 bilhões de anos.


Nasa / BBC BRASIL / I G 

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