CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou".

 


Evangelho Evangelho 

Naquele tempo, 20 a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21 Jesus perguntou: "O que tu queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". 22 Jesus, então, respondeu-lhes: "Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". 23 Então Jesus lhes disse: "De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou". 24 Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamou-os, e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos".

— Palavra da Salvação.

Reflexão

O terceiro anúncio da paixão não é marcado pela desolação, pela falta de sentido, mas pela esperança, pela certeza da vitória, pelo desejo de salvação. Jesus sabe quem será uma pedra de tropeço na Sua vida (os hipócritas), aqueles que, em nome de Deus, sendo eles mesmos responsáveis pela Lei, não a traduziam em suas vidas, aqueles que se vestiam de ares de santidade, mas eram imbuídos de mentalidade mundana. Jesus sabia que a morte iria chegar, mas não seria o fim. Triste daqueles que a provocaram. Se bem que o motivo maior é o pecado da humanidade. Todos estamos envolvidos com essa infame traição, mas também todos recebendo as mesmas graças, pois Cristo é misericórdia do Pai para todos.

Sentar-se à direita e à esquerda de Jesus. O pedido da mãe dos filhos de Zebedeu revela não somente que eles não entenderam nada do modo como Jesus deveria viver sua missão messiânica nem a condição deles de discípulos, inseridos na realidade do Mestre. Apesar de serem discípulos do Servo, ainda agiam com as mesmas ambições do mundo, com a mesma lógica mundana, criando assim um tremendo embaraço na comunidade.

"Vós podeis beber o cálice de sofrimento que eu estou para beber?". De fato, eles poderiam beber, e certamente o beberam, mas sentar-se ao lado de Jesus cabe somente ao Pai realizá-lo. O cálice diz respeito à rejeição, à indiferença do mundo, o desprezo à verdade, o ódio ao bem salvífico, às inclinações pecaminosas, à vida segundo os ditames da razão e do instinto, à vida segundo a lógica da dominação e à escravização dos humildes, daqueles que fazem de sua vida um verdadeiro dom. Jesus, o Servo, vai sofrer tudo isso até a morte de cruz. Os discípulos não são somente discípulos no conhecimento, mas também na participação nos mesmos sofrimentos do Mestre. Como um corpo, acompanharão a Cabeça no seu cálice. A glória aqui não diz respeito às honras mundanas, mas a uma vida inteira na verdade, no amor e na fé; uma vida repleta da graça do desapego e da disponibilidade, simples e humilde.


  21 Jesus perguntou: "O que tu queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". 22 Jesus, então, respondeu-lhes: "Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". 23 Então Jesus lhes disse: "De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou". 24 Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamou-os, e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos".

— Palavra da Salvação.

Reflexão

O terceiro anúncio da paixão não é marcado pela desolação, pela falta de sentido, mas pela esperança, pela certeza da vitória, pelo desejo de salvação. Jesus sabe quem será uma pedra de tropeço na Sua vida (os hipócritas), aqueles que, em nome de Deus, sendo eles mesmos responsáveis pela Lei, não a traduziam em suas vidas, aqueles que se vestiam de ares de santidade, mas eram imbuídos de mentalidade mundana. Jesus sabia que a morte iria chegar, mas não seria o fim. Triste daqueles que a provocaram. Se bem que o motivo maior é o pecado da humanidade. Todos estamos envolvidos com essa infame traição, mas também todos recebendo as mesmas graças, pois Cristo é misericórdia do Pai para todos.

Sentar-se à direita e à esquerda de Jesus. O pedido da mãe dos filhos de Zebedeu revela não somente que eles não entenderam nada do modo como Jesus deveria viver sua missão messiânica nem a condição deles de discípulos, inseridos na realidade do Mestre. Apesar de serem discípulos do Servo, ainda agiam com as mesmas ambições do mundo, com a mesma lógica mundana, criando assim um tremendo embaraço na comunidade.

"Vós podeis beber o cálice de sofrimento que eu estou para beber?". De fato, eles poderiam beber, e certamente o beberam, mas sentar-se ao lado de Jesus cabe somente ao Pai realizá-lo. O cálice diz respeito à rejeição, à indiferença do mundo, o desprezo à verdade, o ódio ao bem salvífico, às inclinações pecaminosas, à vida segundo os ditames da razão e do instinto, à vida segundo a lógica da dominação e à escravização dos humildes, daqueles que fazem de sua vida um verdadeiro dom. Jesus, o Servo, vai sofrer tudo isso até a morte de cruz. Os discípulos não são somente discípulos no conhecimento, mas também na participação nos mesmos sofrimentos do Mestre. Como um corpo, acompanharão a Cabeça no seu cálice. A glória aqui não diz respeito às honras mundanas, mas a uma vida inteira na verdade, no amor e na fé; uma vida repleta da graça do desapego e da disponibilidade, simples e humilde.


 

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