CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

inovação na gestão pública.

 



Setor Público – Inovação como ferramenta essencial para mudanças reais e transformadoras!

Nos últimos anos, testemunhamos uma série de eventos que abalaram as estruturas das sociedades ao redor do globo. Desde a pandemia até conflitos geopolíticos como a invasão da Ucrânia pela Rússia, esses eventos revelaram a fragilidade de nossos sistemas políticos, administrativos e econômicos. Diante desses desafios, os governos e seus parceiros têm se esforçado para encontrar soluções inovadoras que nos preparem para o futuro e fortaleçam nossa resiliência diante de choques imprevisíveis.

E é nesse cenário, que dou um passinho ao lado, sem evoluir no contexto “Colaboratividade” que tenho abordado nas últimas edições do nosso Lumina, e me adentro em outro tema de igual importância que precisa ser tratado, paralelamente, para que possamos evoluir – A Inovação. Tema que já foi também pincelado por aqui, como coadjuvante, mas que ganha uma outra perspectiva e importância no cenário mundial atual.

A inovação surge como uma ferramenta essencial para promover estabilidade e gerar valor público onde as abordagens tradicionais falharam. Organizações como a OPSI e o MBRCGI têm desempenhado um papel fundamental, analisando milhares de inovações em diversos países.

Foram analisadas 1.084 inovações em quase 100 países no último ano, um número que reflete os esforços e dedicação dos governos em explorar alternativas e assumir riscos de forma mais estruturada, integrando a inovação como parte essencial de suas atividades.

As tendências identificadas nesse processo apontam para várias frentes onde a inovação no setor público pode fazer a diferença:

  • Responsabilidade e transparência: Os governos estão buscando melhorar a relação com os cidadãos, adotando práticas mais transparentes e centradas no ser humano, como a responsabilidade algorítmica.
  • Saúde e bem-estar: Enfrentar os desafios na área da saúde requer uma abordagem coletiva e sistêmica, que leve em conta questões como o envelhecimento da população e a prevalência de doenças crônicas e mentais.
  • Equidade e preservação cultural: É crucial identificar e apoiar grupos desfavorecidos, garantindo que todos tenham acesso igualitário às oportunidades e que os valores culturais sejam protegidos e valorizados.
  • Participação e democracia: Abrir o governo para a participação pública e descentralizar o poder são passos importantes para reconstruir a confiança dos cidadãos na política e promover uma democracia mais inclusiva.

Essas tendências e inovações oferecem um caminho promissor para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais resiliente. Reconhecendo a fragilidade dos sistemas existentes, é possível inspirar mudanças reais e transformadoras, capacitando os governos a colher os benefícios das mudanças futuras enquanto se protegem contra ameaças.

A inovação no setor público, quando aplicada de forma eficaz, pode ser uma poderosa aliada na construção de um mundo melhor e mais preparado para os desafios que estão por vir.

Além disso, reconhecer o valor das iniciativas bem-sucedidas, estudá-las a fundo, pode servir para inspirar entes públicos a adaptá-las e replicá-las em suas realidades, e assim realizar mudanças transformadoras reais. Mais alicerçadas em nossa nova realidade, e mais preparadas para possíveis novos solavancos.

No Brasil, o cenário não é diferente, temos participado ativamente do estudo mencionado acima, incluindo a submissão de 112 casos de inovação, ao longo de nossa participação. Há várias iniciativas importantes que merecem ser acompanhadas como, por exemplo, a criação de “accountability innovation” hubs e laboratórios brasileiros. Além do lançamento do desafio de soluções de IA (Inteligência Artificial) para o setor público, incluindo um focado em saúde. Vejam mais em: https://enap.gov.br/pt/acontece/noticias/governo-federal-investira-r-36-milhoes-em-inteligencia-artificial-aplicada-a-servicos-publicos-2.

Após a tormenta, esperamos encontrar um pouco de bonança, agora mais preparados e atentos aos novos desafios que enfrentamos. Com uma visão mais acurada e um senso de colaboratividade mais evidente.

 

Até a nossa próxima edição do Lumina.

Luz, hoje e sempre!



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