CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Jesus é o “Messias do Senhor”, isto é, o ungido por excelência, destinado a uma obra de salvação. Ele é a Luz diante da qual todos nós somos convidados a tomar decisão.

 



Malaquias 3,1-4 ou Hebreus 2,14-18

Leitura da profecia de Malaquias – Assim diz o Senhor: 1Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2e quem poderá fazer-lhe frente no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. 4Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos. – Palavra do Senhor.

OU

Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 14visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. 17Por isso, devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 23(24)

O rei da glória é o Senhor onipotente!

1. “Ó portas, levantai vossos frontões!  Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, / a fim de que o rei da glória possa entrar!” – R.

2. Dizei-nos: “Quem é este rei da glória?”  “É o Senhor, o valoroso, o onipotente, / o Senhor, o poderoso nas batalhas!” – R.

3. “Ó portas, levantai vossos frontões!  Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, / a fim de que o rei da glória possa entrar!” – R.

4. Dizei-nos: “Quem é este rei da glória?”  “O rei da glória é o Senhor onipotente, / o rei da glória é o Senhor Deus do universo.” – R.

Evangelho: Lucas 2,22-40 ou 22-32

[A forma breve está entre colchetes.]

Aleluia, aleluia, aleluia.

Sois a luz que brilhará para os gentios / e para a glória de Israel, o vosso povo (Lc 2,32). – R.

Proclamação do santo Evangelho segundo Lucas – [22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, 23conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel”.] 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Esta festa se refere tanto a Maria, por sua purificação segundo a “Lei de Moisés”, quanto a Jesus, o Filho primogênito que devia ser consagrado ao Senhor. Depois dos pastores e dos magos, Simeão, “movido pelo Espírito”, confirma a identidade do recém-nascido. Trata-se do Messias, “luz para iluminar as nações”. Essa referência à luz fez surgir na Igreja o costume de benzer as velas. Por isso, a festa de hoje é conhecida também como “a Candelária” (candela [latim] = vela). Simeão, representante da Antiga Aliança, é a testemunha viva e a voz de todos os que esperavam o Messias redentor: “Meus olhos viram a tua salvação”. Tal salvação, proclamada por Simeão, no templo de Jerusalém, tem caráter universal, portanto faz cair por terra o exclusivismo de Israel; Deus se revela a todas as nações.

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