CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VIDA DE JÚLIO CÉSAR


  • INTRODUÇÃO Julio Cesar de Mello e Souza nasceu no Rio de Janeiro no dia 6 de Maio de 1895. Passou sua infância na cidade de Queluz (SP). Teve oito irmãos. Seguiu o ensino fundamental e médio nos colégios Militar e Pedro II no Rio de Janeiro. Formou-se como professor pela Escola Normal e depois engenheiro pela Escola Nacional de Engenharia. Lecionou em diversos estabelecimentos como o Colégio Pedro II, a Escola Normal e na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Casou-se com Nair Marques da Costa com quem teve três filhos: Rubens Sergio, Sonia Maria e Ivan Gil. Como Julio César de Mello e Souza, escreveu alguns livros didáticos de matemática e o Dicionário Curioso e Recreativo da Matemática. Criou para si o pseudônimo Malba Tahan, através do qual publicou inúmeras obras entre as quais se destaca “O Homem que Calculava”. Durante muitos anos o público acreditou que Julio Cesar e Malba Tahan fossem duas pessoas diferentes. Julio Cesar faleceu em Recife no dia 18 de Junho de 1974 vítima de um ataque cardíaco.
    • MORTE E VIDA Julio Cesar faleceu em Recife no dia 18 de Junho de 1974 vítima de um ataque cardíaco. Estava na capital pernambucana para conferências sobre a Arte de Ler e Contar Estórias título de um de seus livros. Continuava ativo dando palestras e mantinha uma coluna diária no Jornal Última Hora. Em sua mesa de trabalho foram encontradas correspondências que acabara de responder, mas que havia tido tempo de enviar. Alem disso alguns livros inéditos haviam sido escritos e aguardavam publicação. Em sua Carta Testamento pode ser observado o mesmo desprendimento material que caracterizou sua vida: desejava que seu enterro fosse realizado da maneira mais modesta possível, sem coroa de flores. Em resposta ao anseio da Sociedade Brasileira de Educação Matemática foi criado em 2004 o Dia Nacional da Matemática. Assim, no dia de nascimento de Julio Cesar - 6 de Maio - são realizadas atividades reflexão e mobilização em torno da educação matemática: assim ele permanece vivo. 
      Para ser aprovado no concurso de seleção para o Colégio Militar, Julio Cesar teve aulas particulares com seu irmão João Batista. Ele começou a estudar neste colégio em 1906. Julio Cesar permaneceu neste estabelecimento por três anos. Ele saiu de lá porque era muito caro e seu pai não tinha condições de custear os estudos de todos os nove filhos. Ao conseguir uma semi-gratuidade, transferiu-se para o Colégio Pedro II, em São Cristóvão, onde foi aluno interno (1909). A passagem do Cometa Halley, no dia 18 de Maio de 1910, assumiu para ele um caráter particular. Naquela noite ele foi acordado pelo diretor – Augusto Daniel de Araújo Lima – que havia saído de casa para mostrar o cometa aos dois únicos alunos que permaneciam internos naquele final de semana. Julio Cesar se revelou eternamente agradecido por este gesto. Um gesto de pai para filho. Julio Cesar perdeu seu pai em 1911. A gratidão e o reconhecimento levaram Julio Cesar a escrever e publicar o livro “Acordaram-me de Madrugada” onde conta suas lembranças dos tempos em que foi interno no Colégio Pedro II.
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