CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

COMO ROSBERG GANHOU NO GP DE MÔNACO


Vitória caiu no colo e Rosberg agradeceu na volta da vitória. 
Fotos AFP

No meio do caminho tinha um safety car… Tinha um safety car no meio do caminho. Lewis Hamilton dominou todo o GP de Mônaco só para entregar de mão beijada com um pitstop que ninguém entendeu no fim da corrida. Nico Rosberg agradeceu o favor, assumiu a ponta e controlou as últimas voltas como quis para vencer pela terceira vez seguida no Principado. Presepada da Mercedes que acendeu a briga pelo campeonato e ainda entregou o segundo lugar para a Ferrari de Sebastian Vettel. Carrancudo, Hamilton cruzou em terceiro. O safety car ajudou a incendiar a corrida que foi morna até então. A largada foi o principal momento de disputas, com Felipe Massa arriscando por fora e colidindo com a roda de Nico Hulkenberg, caindo para a última colocação com a corrida comprometida. Fernando Alonso largou muito bem e passou Hulk na marra para ser 11º, mas acabou tocando no alemão, que beijou o muro. Alonso foi punido com cinco segundos nos boxes, mas pouca diferença faria no resultado final da sua corrida.


Felipe Nasr teve regularidade perfeita e somou mais pontinhos com a Sauber
Lá na frente, Hamilton abriu vantagem com facilidade e liderou quase todas as voltas, mesmo durante as primeiras paradas de box. Quem perdeu muito foi o jovem Max Verstappen que de oitavo foi empurrado para o meio do pelotão. Enquanto isso, o brasileiro Felipe Nasr fez boa largada e mantinha um ritmo regular em 12º, que renderia bons frutos no fim da corrida.

As McLaren vinham numa prova positiva, com a oitava e a nona colocações, para os primeiros pontos. Acabou sendo apenas oitava, pois Alonso manteve a zica da temporada e parou com problemas eletrônicos no propulsor Honda. Bom para Nasr que entrou na zona de pontuação. Mais atrás, Verstappen voltou com pneus super macios novos e adotou uma tática genial após perder muitas posições. Colou em Sebastian Vettel, uma volta à frente, e começou a se aproveitar das bandeiras azuis para fazer ultrapassagens, seguindo o líder. Ganhou de Valtteri Bottas e do colega Carlos Sainz Júnior, ambos na volta 58. Tentou aplicar em Grosjean o mesmo truque, mas aí falou alto a experiência do piloto da Lotus. O francês deixou Vettel passar na Loews, mas fechou a porta em seguida. Na sequência de voltas, o filho do velho Jos encarnou o espírito do pai e exagerou na dose. Na reta principal, tentou colocar por dentro onde não dava, voou por cima da roda e bateu de frente na Saint Devote, obrigando a entrada do safety car fatídico.

Mudou toda a história da corrida. Sem explicação imediata, Hamilton jogou fora a liderança e foi para os boxes. Quem agradeceu foi o colega Nico Rosberg, amplamente dominado durante toda a corrida. Vettel também se aproveitou para avançar a segundo. Hamilton voltou furioso na tentativa de passar Vettel, enquanto Rosberg disparou na frente. Tentou durante três voltas sem conseguir espaço e meio que desistiu. Daniel Ricciardo passou Kimi Raikkonen na marra, incrivelmente sem tomar punição ao tocar no finlandês e foi para cima de Hamilton com pneus novos. Não conseguiu antes da bandeirada e acabou devolvendo a posição para o colega Danil Kvyat, que deixou passar anteriormente com pneus mais velhos. Com isso, a Red Bull cruzou em quarto e quinto, com Raikkonen azedo em sexto. O sétimo foi o discreto, mas excelente, Sérgio Perez, com sua Force India sem atualizações. Jenson Button conseguiu comemorar os primeiros pontos da McLaren-Honda desde o GP da Austrália de 1992, enquanto Nasr fechou numa excelente nona colocação, com Carlos Sainz salvando um pontinho para a Toro Rosso. Na chegada para o pódio, Hamilton mostrou toda sua frustração. Bateu na placa decorativa do terceiro lugar com seu carro e desceu vagarosamente do cockpit. Participou da cerimônia de pódio com cara fechada e nem fez festa com champanhe, realmente transtornado. A briga pelo campeonato disparou, com dez pontos separando ele de Rosberg.


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