Liturgia da Sexta-Feira — 05.10.2012
Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos (clique aqui...)
Hoje
é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de
são Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito
popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por
causa da cor de sua pele e de sua origem - era africano e negro -,
passou a ser amado por toda a população como exemplo da humildade e da
pobreza. Esse fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, "o
Mouro". Tal adjetivo, em italiano, é usado para todas as pessoas de
pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós
ele é chamado de são Benedito, o Negro, ou apenas "o santo Negro".
Há
tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua
comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa
seja celebrada em 4 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é
celebrada, desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência
canônica concedida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
Benedito
Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina,
na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na
ilha. O seu pai, Cristóforo, herdou o nome do seu patrão, e tinha se
casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento
cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à
qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu foram alforriados
junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus
padrinhos de batismo.
Cresceu
pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno,
demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos, brincando,
profetizavam: "Nosso santo mouro". Aos vinte e um anos de idade,
ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis,
fundada por Jerônimo Lanza sob a Regra franciscana, em Palermo, capital
da Sicília. E tornou-se um religioso exemplar, primando pelo espírito
de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de
extrema penitência.
Na
Irmandade, exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão
leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava
fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e, mais
tarde, foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador
faleceu, em 1562, o papa Paulo IV extinguiu a Irmandade, ordenando que
todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco
de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o
mesmo nome.
Todos
obedeceram, até Benedito, que sem pestanejar escolheu o Convento de
Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua
vida. Ali exerceu, igualmente, as funções mais humildes, como faxineiro
e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se
sucediam por intercessão de suas orações.
Eram
muitos príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim, ricos e
pobres, todos se dirigiam a ele em busca de conselhos e de orientação
espiritual segura. Também foi eleito superior e, quando seu período na
direção da comunidade terminou, voltou a reassumir, com alegria, a sua
simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento que ele
morreu, no dia 4 de abril de 1589, como um simples frade franciscano,
em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, apenas um
irmão leigo gozando de grande fama de santidade, que o envolve até os
nossos dias.
Foi canonizado
em 1807, pelo papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos
do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde
foi aclamado santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas
especialmente dos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais: na
igreja do Convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana,
venera-se uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "santo Mouro",
profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Assim foi toda
a vida terrena de são Benedito, repleta de virtudes e especiais dons
celestiais provindos do Espírito Santo.
São Benedito, rogai por nós!
São Benedito, rogai por nós!
A
misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta
bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec,
na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal
pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao
trabalho para ajudar a família.
Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"
Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.
Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.
Santa Faustina, rogai por nós!
Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"
Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.
Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.
Santa Faustina, rogai por nós!
XXVI SEMANA DO TEMPO COMUM - * - Memória Faciltativa - São Benedito
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Senhor,
tudo o que fizestes conosco com razão o fizestes, pois pecamos contra
vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome,
tratando-nos segundo vossa misericórdia (Dn 3,31.29s.43.42).
Oração do dia
Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Jó 38,1.12-21; 40,3-5)
Leitura do livro de Jó.
Leitura do livro de Jó.
38 1 Então, do seio da tempestade, o Senhor deu a Jó esta resposta:
12 "Algum dia na vida deste ordens à manhã? Indicaste à aurora o seu lugar,
13 para que ela alcançasse as extremidades da terra, e dela sacudisse os maus,
14 para que ela tome forma como a argila de sinete e tome cor como um vestido,
15 para que seja recusada aos maus a sua luz, e sejam quebrados seus braços já erguidos?
16 Foste até as fontes do mar? Passaste até o fundo do abismo?
17 Apareceram-te, porventura, as portas da morte? Viste, por acaso, as portas da tenebrosa morada?
18 Abraçaste com o olhar a extensão da terra? Fala, se sabes tudo isso!
19 Qual é o caminho da morada luminosa? Onde é a residência das trevas?
20 Poderias alcançá-la em seu domínio, e reconhecer as veredas de sua morada?
21 Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido: são tão numerosos os teus dias!"
40 3 "Queres reduzir a nada a minha justiça, e condenar-me antes de ter razão?
4 Tens um braço semelhante ao de Deus, e uma voz troante como a dele?
5 Orna-te então de grandeza e majestade, reveste-te de esplendor e glória!"
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
12 "Algum dia na vida deste ordens à manhã? Indicaste à aurora o seu lugar,
13 para que ela alcançasse as extremidades da terra, e dela sacudisse os maus,
14 para que ela tome forma como a argila de sinete e tome cor como um vestido,
15 para que seja recusada aos maus a sua luz, e sejam quebrados seus braços já erguidos?
16 Foste até as fontes do mar? Passaste até o fundo do abismo?
17 Apareceram-te, porventura, as portas da morte? Viste, por acaso, as portas da tenebrosa morada?
18 Abraçaste com o olhar a extensão da terra? Fala, se sabes tudo isso!
19 Qual é o caminho da morada luminosa? Onde é a residência das trevas?
20 Poderias alcançá-la em seu domínio, e reconhecer as veredas de sua morada?
21 Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido: são tão numerosos os teus dias!"
40 3 "Queres reduzir a nada a minha justiça, e condenar-me antes de ter razão?
4 Tens um braço semelhante ao de Deus, e uma voz troante como a dele?
5 Orna-te então de grandeza e majestade, reveste-te de esplendor e glória!"
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 138/139
Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Senhor, vós me sondais e conheceis,
sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamentos,
percebeis quando me deito e quando eu ando,
os meus caminhos são todos conhecidos.
sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamentos,
percebeis quando me deito e quando eu ando,
os meus caminhos são todos conhecidos.
Em que lugar me ocultarei de vosso espírito?
E para onde fugirei de vossa face?
Se eu subir até os céus, ali estais;
se eu descer até o abismo, estais presente.
E para onde fugirei de vossa face?
Se eu subir até os céus, ali estais;
se eu descer até o abismo, estais presente.
Se a aurora me emprestar as suas asas,
para eu voar e habitar no fim dos mares;
mesmo lá vai me guiar a vossa mão
e segurar-me com firmeza a vossa destra.
para eu voar e habitar no fim dos mares;
mesmo lá vai me guiar a vossa mão
e segurar-me com firmeza a vossa destra.
Fostes vós que me formastes as entranhas,
e no seio de minha mãe vós me tecestes.
Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor,
porque de modo admirável me formastes!
Que prodígio e maravilha as vossas obras!
e no seio de minha mãe vós me tecestes.
Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor,
porque de modo admirável me formastes!
Que prodígio e maravilha as vossas obras!
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)
EVANGELHO (Lucas 10,13-16)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus: 10 13 "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida!
Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que
foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência,
cobrindo-se de saco e cinza.
14 Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.
15 E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos.
16 Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
14 Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.
15 E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos.
16 Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Sobre as oferendas
Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Nisto conhecemos o amor de Deus: Jesus deu sua vida por nós; por isso
nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos (1Jo 3,16).
Depois da comunhão
Ó Deus, que a comunhão nesta eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, que a comunhão nesta eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA - SÃO BENEDITO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia: Ó
Deus, quem em são Benedito, o Negro, manifestais as vossas maravilhas,
chamando à vossa Igreja homens de todos os povos, raças e nações,
concedei, por sua intercessão, que todos, feitos vossos filhos e filhas
pelo batismo, convivam como verdadeiros irmãos. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Ó Deus de bondade, que, destruindo o velho homem, criastes em são
Benedito um homem novo segundo a vossa imagem, dai que possamos,
igualmente renovados, oferecer este sacrifício de reparação. Por
Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no
vosso amor, a exemplo de são Benedito, e completai, até a vinda do
Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO BENEDITO):
Ver sua história no início desta liturgia.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Tenho medo do Cristo que passa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Neste
mês da Bíblia, na minha comunidade estamos cantando para acolher a
Santa Palavra, antes das leituras e o hino é muito significativo "É
como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, tua Palavra é assim,
não passa por mim sem deixar um sinal, tenho medo de me esconder, de
fingir que não escutei, tenho medo do Cristo que passa, oferece uma
graça e eu digo que não, tenho medo de virar as costas, fingir que a
coisa não é comigo, enfim, ser indiferente as manifestações de Deus em
nossa vida...
Seria este o
contexto da reflexão, as cidades de Coroazim, e Betsaida, conheceram
Jesus, viram seus prodígios mas o rejeitaram. A responsabilidade de
quem ouviu o anúncio e conheceu a Jesus Cristo, o seu Reino e seu
evangelho, é enorme de grande.
As
cidades de Tiro e Sidônia, habitada por pagãos, ainda não haviam tido
essa experiência com Jesus, não o conheciam, nada sabiam das escrituras
ou sobre o tal Messias. É difícil afirmar quem conhece a Jesus e quem
ainda não o conhece, a verdade é que, na Força do Espírito Santo Deus
chega a todos os homens e consegue penetrar-lhes no mais profundo do
coração e da vida.
Neste
evangelho poderíamos refletir sobre o nosso papel de Cristãos no mundo
enquanto Igreja de Cristo, temos os Sacramentos, a Palavra Viva de Deus
em nossas liturgias, e o mais importante, temos a Santa Eucaristia,
presença real do Senhor em nossa Vida, que nos fortalece.
Tudo
isso é pura Graça de Deus, dom imerecido de nossa parte, com todos
esses dons, cada um de nós deverá ter feito uma profunda experiência
com Jesus Cristo, e a partir disso dar o testemunho a todas as pessoas
com quem convivemos ou que de algum modo fazem parte de nossa vida.
Se
essas pessoas ainda não conhecem Jesus, a responsabilidade é toda
nossa, que não o testemunhamos, principalmente fora da comunidade, na
Família, no trabalho, na escola, enfim, aonde estivermos. A esse
respeito lembro-me do Testemunho de Iris Gomes, uma negra que deu o seu
testemunho a mais de 80 Bispos em um encontro no Rio de Janeiro, ela
queria ser religiosa de Vida Consagrada, mas o seu Diretor Espiritual
orientou que o seu lugar não era no convento, mas sim no mundo do
trabalho.
Iris trabalha há
mais de 20 anos nos bastidores das novelas da Rede Globo, e diante
deste evangelho fiquei pensando, que se ela insistisse na idéia de ser
Religiosa fechada em um convento, quantos artistas teriam deixado de
conhecer a Jesus... Lá onde parece que só há hostilidade contra o
evangelho de Jesus, é o melhor lugar para se viver autenticamente o
cristianismo. Esse evangelho nos convence disso.FONTE:NPDBRASIL.
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