CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 29 de março de 2024

LEMBRAMOS SUA MORTE,MAS JESUS ESTÁ VIVO. CUMPRIR SUA PALAVRA É NOSSA MISSÃO,DE CONVERSÃO E SALVAÇÃO.

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Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume, feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O longo relato da paixão de Jesus, segundo João, é muito detalhado. O autor descreve, com pormenores, o processo de julgamento, condenação e morte de Jesus. A Páscoa da cruz, como pode ser chamada a Sexta-feira da Paixão, expressa a tristeza e o luto, pois a comunidade-noiva perde temporariamente seu noivo. O justo é julgado e condenado pelas forças do mal. A cruz, instrumento de tortura, demonstra a crueldade humana inclinada ao pecado. Participando desse ritual, a comunidade expressa a rejeição à injustiça e se solidariza com os injustiçados do mundo de hoje. Por outro lado, a celebração da Sexta-feira Santa mostra que a Páscoa foi possível através da cruz. Assim, a cruz, instrumento de tortura, torna-se sinal de vitória sobre a morte. São Cirilo de Alexandria dizia que Jesus “entregou sua alma nas mãos do Pai, para que nela e por ela nós alcancemos a luminosa esperança, sentindo e crendo firmemente que, depois de termos suportado a morte na carne, estaremos nas mãos de Deus, num estado de vida infinitamente melhor do que aquele que temos enquanto vivemos na carne”.

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