CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 8 de março de 2024

JESUS CRISTO É NOSSO SALVADOR,NOSSO TUDO. PRECISAMOS DE CONVERSÃO E DE AMOR AO IRMÃO PARA PODERMOS NO CÉU MORAR.

 


O povo judeu tinha um emaranhado conjunto de 613 leis. Para eles era muito difícil inclusive saber qual o mais importante de todos. Se bem que a confusão não se dava por não se ter, de certo modo, uma noção, mas porque não se praticava o verdadeiro significado, e sim uma tremenda imposição aos mais fracos, que diferentemente dos mestres da lei, bastava o que lhes era mais próximo, possível, sem nenhuma pretensão de grandeza nem busca de posição social. Para os mestres da lei, Jesus não significa muita coisa, pois não era um mestre semelhante a eles, mas um "subversivo", animador do povo, um fazedor de milagres, considerado mestre somente pelo povo que o admirava. Por outro lado, Jesus causava medo a tais mestres e doutores da lei, pois ensinava com autoridade, era sábio, inteligente e conhecedor profundo da Lei. Sem ter estudado em nenhuma escola de mestres de Israel, desde cedo Jesus sabia mais do que todos eles. Quando ensinava, misturava razão, fé e emoção, tendo o outro como mais importante. Seu ensinamento não era voltado para Si, mas para o bem do outro, pois somente a verdade valia a pena, a verdade ensinada com amor e misericórdia.

 

2. Quando lhe é perguntado sobre o maior mandamento, Jesus responde com o Antigo Testamento, servindo-se de dois textos: Dt 6,4 e Lv 19,18, pois tais textos eram conhecidos dos mestres da lei, eram valorizados por muitos, uma vez que, para entender tantas leis, era-lhes necessário precisar alguma coisa como, por exemplo, o amor. Então Jesus indica quatro pontos importantes:

 

a) O monoteísmo: shemá Israel (escuta Israrel), o Senhor nosso Deus é o único Senhor. O monoteísmo ligado à proclamação do SHEMÁ, da escuta de Deus, o ÚNICO SENHOR.

 

b) Amar a Deus de modo absoluto.

 

c) Amar o próximo de modo total (fazer da própria vida um dom para a vida do outro).

 

d) Amar a si mesmo (contrário de egoísmo, que é carência, vazio, ausência de amor por si, apego a si mesmo). Amar a si é o mesmo que descobrir-se um dom de Deus, um filho no Filho, imagem e semelhança do Senhor. Somente a partir de si, reconhecendo-se como um verdadeiro dom, pode-se, finalmente, amar o outro.

 

3. Jesus finaliza, mostrando que não há novidade nessa resposta, porque tudo isso já se encontra no AT. O dado novo se encontra na possibilidade do encontro com Ele e na vivência do amor do jeito Dele. Ao olhar para os mistérios da Encarnação e da Redenção, é possível descobrir de que modo se deve amar segundo Jesus Cristo. Pois bem, o Reino de Deus está ali, presente em Jesus Cristo, e aquele mestre da lei não está distante de tal reino porque já tem noção do amor a Deus e ao próximo. No entanto, para vivê-lo dignamente necessita aproximar-se de Jesus, encontrar-se com Ele, amar como Ele amou, a fim de conquistar, através do mesmo Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, a Palavra do Pai, a salvação para a qual existe.

 

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