CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 3 de março de 2024

MEIO AMBIENTE, POLÍTICA E BRASIL


 Ao assumir o Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez, Marina Silva ambiente/noticia/2023/02/10/desmatamento-em-janeiro-amazonia.ghtml. Visitado em 10.02.2023.  Conhecimentos Gerais 148 criticou a política ambiental dos últimos anos e ressaltou o compromisso do novo governo com o desmatamento zero no bioma, uma das promessas de campanha do presidente Lula. No último mês, o Ministério da Justiça também prorrogou até o dia 12 de julho de 2023 o uso de agentes da Força Nacional de Segurança Pública em toda a Amazônia Legal. Além de ajudar a combater incêndios florestais e queimadas na região, a Força Nacional está apoiando as ações de fiscalização e de repressão ao desmatamento ilegal e demais crimes ambientais. Comissão Interministerial Na quarta-feira (8), representantes de diversos ministérios se reuniram para apresentar o novo plano do governo federal contra o desmatamento. A comissão trabalhará no monitoramento das ações de combate à derrubada de florestas e no acompanhamento das políticas públicas relacionadas à Amazônia, entre elas: - a conservação da diversidade biológica; - e redução das emissões de gases de efeito estufa. Inicialmente, o foco será no bioma amazônico. Após a redução do desmatamento nos estados que têm a floresta, o grupo trabalhará para diminuir a devastação no Cerrado e nos demais biomas. "Temos uma agenda que será perseguida para que a gente faça o controle do desmatamento da Amazônia, depois Cerrado e todos os demais biomas", afirmou Marina. Na ocasião, porém, a ministra não quis se comprometer com metas específicas para cada ano. A comissão foi criada ainda no dia 1º de janeiro durante a posse presidencial, quando 37 Paula Salati. Aprovação de agrotóxicos no Brasil bate recorde anual desde 2016. g1 https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/06/aprovac o presidente Lula assinou o decreto permitindo a instalação do grupo. Deter x Prodes O Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde o problema está acontecendo. O Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) é considerado o sistema mais preciso para medir as taxas anuais. E de acordo com o último relatório do Prodes, divulgado em novembro, a área desmatada na Amazônia foi de 11.568 km² entre agosto de 2021 e julho de 2022 (o equivalente ao tamanho do Catar). O índice representa uma queda de 11% do total da área desmatada entre a última temperada (agosto de 2020 – julho de 2021). Na edição anterior, o número foi de 13.038 km². Apesar dessa queda pontual, o desmatamento na Amazônia cresceu 59,5% durante os quatro anos de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), a maior alta percentual num mandato presidencial desde o início das medições por satélite, em 1988. Na temporada 2020-2021 – período que engloba agosto de 2020 a julho de 2021 –, foram 13 mil km² de área sob alerta de desmatamento, maior número desde 2006. Aprovação de agrotóxicos no Brasil bate recorde anual desde 201637 Somente em 2022, 652 agrotóxicos foram liberados, maior número da série histórica em 23 anos e alta de 16% em relação a 2021. Reestruturação da Anvisa explica crescimento, dizem especialistas. A aprovação de novos agrotóxicos no Brasil vem crescendo ano a ano desde 2016, renovando recordes. Somente em 2022, 652 agrotóxicos foram liberados, uma alta de 16% em relação a 2016 e o maior número já registrado pela série histórica da ao-de-agrotoxicos-no-brasil-bate-recorde-anual-desde-2016.ghtml. Visitado em 06.02.2023. Conhecimentos Gerais 149 Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA) do Ministério da Agricultura, que começou há 23 anos. Liberações de agrotóxicos no Brasil Desde 2016, registros batem recorde Uma fonte do Ministério da Agricultura disse ao g1 que o número alto de liberações está relacionado a uma reorganização, em 2016, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -- que analisa os riscos dos agrotóxicos à saúde humana. Uma das mudanças foi a atração de servidores de outras áreas da Anvisa para o setor de agrotóxicos, por exemplo. Um dos objetivos era acelerar as análises. O professor da Escola Superior de Agricultura da USP José Octávio Mentem também associa o recorde a uma maior eficiência dos órgãos registrantes. São estes: Anvisa, Ibama (que analisa os riscos ambientais) e o Ministério da Agricultura, que formaliza os registros. "Ainda existe uma fila muito grande, mas devido à melhor articulação entre Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura, houve esse aumento dos produtos registrados", acrescenta. O levantamento de 2022 mostra também: - que dos 652 agrotóxicos liberados no ano passado, 43 são inéditos, o que também é um recorde para 1 ano na série histórica; - o restante é considerado genérico, ou seja, são "cópias" de matérias-primas inéditas ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado; do total de liberações, 516 são químicos e 136 biológicos: osbiológicos têmbaixo impacto ambiental e são voltados para a agricultura orgânica – pela legislação brasileira, eles também são chamados de agrotóxicos; - os registros de biológicos em 2022 também bateram recordeanual; Dos 43 produtos inéditos, 8 foram para as indústrias e 35 para uso dos agricultores. Dentre os 35 agrotóxicos inéditos liberados aos produtores, 22 foram considerados "muito perigoso ao meio ambiente" pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Bolsonaro bateu recorde de aprovações O ex-presidente Jair Bolsonaro liberou 2.182 agrotóxicos entre 2019 e 2022, o maior número de registros para uma gestão presidencial desde 2003. O g1 consolidou dados por governo a partir da base de informações do Ministério da Agricultura. A série histórica teve início em 2000, no segundo ano do último mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Segundo levantamento, o governo Bolsonaro bateu mais 2 recordes de liberações: - de agrotóxicos inéditos: 98; - e de produtos biológicos: 366.Como funciona o registro O aval para um novo agrotóxico no país passa por 3 órgãos reguladores: - Anvisa, que avalia os riscos à saúde; - Ibama, que analisa os perigos ambientais; - Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos. 38 Paloma Rodrigues, TV Globo. Desmatamento no Cerrado cresce 20% em 2022, diz Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. g1 Meio Ambiente. https://g1.globo.com/meioUm projeto de lei que tramita há 23 anos no Congresso prevê centralizar o aval dos registros no Ministério da Agricultura, diminuindo o poder de decisão do Ibama e da Anvisa. Rodeado de polêmicas, o projeto está sendo rediscutido no Senado e deve voltar a tramitar no fim do recesso do Congresso, a partir de 1º de fevereiro. O texto prevê ainda a substituição do uso do termo "agrotóxico" para "pesticidas e produtos de controle ambiental e afins". Além disso, cria o registro temporário de agrotóxicos que ainda não foram analisados pelos órgãos brasileiros, mas que são aprovados em três países-membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Tipos de registros de agrotóxicos: Produto técnico: princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos. Produto técnico equivalente: "cópias" de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo; Produto formulado: é o produto final, aquilo que chega para o agricultor; Produto formulado equivalente: produto final "genérico". Desmatamento no Cerrado cresce 20% em 2022, diz Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia38 Área desmatada é maior do que a do Distrito Federal. Na comparação entre dezembro de 2022 e o mesmo mês de 2021, desmatamento no bioma quase dobrou. O desmatamento no Cerrado cresceu 20% em 2022 na comparação com o ano ambiente/noticia/2023/01/18/desmatamento-no-cerrado-cresce20percent-em-2022-diz-instituto-de-pesquisa-ambiental-daamazonia.ghtml. Visitado em 18.01.2023. Licensed to ANTONIO LINDEMBERGUE FROTA - ant.frota@gmail.com Conhecimentos Gerais 151 anterior, mostram dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). As informações são do Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado (SAD Cerrado), uma ferramenta desenvolvida pelo Ipam em parceria com rede MapBiomas, LAPG e Universidade Federal de Goiás (UFG). No total, foram 815.532 hectares desmatados no ano – uma área maior que a do Distrito Federal. Em 2021, foram cerca de 680 mil hectares desmatados. No mês de dezembro, o último da gestão Jair Bolsonaro (PL), o avanço do desmatamento acelerou ainda mais: cresceu 89% em relação ao mesmo mês de 2021. No total, foram 83.998 hectares devastados no mês em 2022, contra 44.486 hectares em dezembro de 2021. Através da ferramenta, foi possívelmedir que as áreas de savana foram as mais afetadas, concentrando 65% da área desmatada no período. O Maranhão se manteve como o estado que mais desmata. Só em Balsas (MA) foram mais de 24 mil hectares desmatados, contra 14 mil no ano anterior, alta de quase 60%. Em 2022, cerca de 80% da área desmatada foi identificada em propriedades privadas, seguida de vazio fundiário (13,5%), assentamentos (4,5%) e áreas protegidas (3,6%). Resolução O monitoramento do Ipam é feito com satélites com resolução de até 10 metros e serve como uma forma de monitoramento complementar do desmatamento no Cerrado. O monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por exemplo, é feito com resolução de 250 metros, por exemplo. 39 Lúcia Müzell. Falta de neve para esqui na Europa, compensada com neve artificial, é novo alerta da crise climática. g1Mundo. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/01/06/falta-de-neve-para-esquiFalta de neve para esqui na Europa, compensada com neve artificial, é novo alerta da crise climática39 Falta de neve prejudica atividade econômica e turismo nas montanhas, além de atingir natureza como um todo e, em especial, agricultura. Depois de dois anos marcados pela Covid-19, os europeus estavam ansiosos para voltar a frequentar as estações de esqui nas férias de fim de ano em dezembro – mas a desregulação do clima atrapalhou os planos. Sem neve, metade das pistas na França estiveram fechadas no fim do ano, e uma parte considerável das que puderam abrir só funcionaram graças ao uso de neve artificial. O país, assim como os vizinhos alemães ou austríacos, viveu uma rara onda de calor no período. “Nós ultrapassamos índices recordes em várias regiões da França e do leste da Europa, principalmente nos dias 31 de dezembro e 1° de janeiro, datas simbólicas. As temperaturas estavam de 1°C a 2°C acima do normal, e chegaram a passar de 22°C no sudoeste francês – mas também na região central, no norte, no leste, as temperaturas chegaram a números totalmente excepcionais para a estação”, explica o climatologista Robert Vautard, diretor do Instituto Pierre-Simon Laplace (IPSL), que reúne especialistas das ciências climáticas. As altas temperaturas, associadas à chuva também atípica, levaram ao derretimento da pouca neve que cobria as estações em baixa e média altitude, como em Mont Dore, no centro da França, onde a decoradora Amandine Pernelle tinha escolhido passar as férias com a família. No local, uma camada de neve de cultura (fabricada a partir da pulverização deágua) havia sido aplicada em novembro, à espera dos primeiros flocos da temporada, no início de dezembro. Mas com os na-europa-compensada-com-neve-artificial-e-novo-alerta-da-criseclimatica.ghtml. Visitado em 06.01.2023.  Conhecimentos Gerais 152 termômetros subindo a mais de 10°C, só as crianças puderam aproveitar. “Estou acostumada com a neve artificial. Sempre que eu fui esquiar, tinha na parte baixa das estações, então isso não me choca. E sem contar que, para o clima, é melhor ficar na França e esquiar na neve artificial que pegar avião em busca de calor nos trópicos”, comenta a francesa. Cada vez mais neve artificial O recurso à neve de cultura é recomendado para prorrogar a duração da neve natural que cairá nos meses frios – e que, segundo os especialistas, tende a se tornar mais rara. A prática é comum nos países europeus e se tornou indispensável a partir dos anos 2000, com a subida progressiva das temperaturas devido às mudanças climáticas. Entretanto, os ecologistas criticam o alto volume de água utilizada para ser transformada em neve: 1m³ de água resulta no dobro de neve artificial, num total de pelo menos 20 milhões de metros cúbicos de água usada por ano para este fim, na França. Hoje, mais de um terço das pistas francesas e a metade ou mais das suíças e austríacas usam essa solução, principalmente a menos de 1,5 mil metros de altitude. “A água é retirada do meio natural na primavera quando é abundante. Se ela não é recuperada após o derretimento da neve e estocada em lagos artificiais, ela seria perdida”, rebate Jean-Luc Boch, presidente da France Montagnes, que reúne os principais organismos de turismo nas montanhas da França. “Essa água correria pelos riachos, depois nos rios, afluentes e enfim no Mar Mediterrâneo. Estocá-la no momento em que ela é muito abundante significa poder devolvê-la para todo o nosso território, lembrando que ela também pode servir para consumo humano e animal, se necessário”, afirma. Incertezas sobre o futuro Boch ressalta que ainda “há muita variação” entre os anos e “não há certezas absolutas” sobre o futuro: o inverno com mais neve em décadas ocorreu há cinco anos, relembra. Mas outro ator importante do setor, o secretário-geral do Domaines Skiables de France, Laurent Reynaud, analisa a situação com mais cautela e diz que o tema “é levado muito a sério”. “Sabemos que, no futuro, deveremos enfrentar uma incerteza ainda maior sobre a ocorrência de neve e também sobre a cobertura de neve, principalmente nas estações de baixa altitude. Cada uma delas vai precisar elaborar um planejamento para os 15, 20, 50 ou 80 próximos anos. Essas projeções já existem e foram determinadas pelo IPCC [Painel da ONU de cientistas especialistas nas mudanças climáticas]”, indica Reynaud. As estações mais vulneráveis são estimuladas a diversificar as atividades, de modo a atrair turistas durante todo o ano, com foco não só no inverno, mas também no verão. Quanto ao uso da neve artificial, Reynaud destaca que a transição ecológica também está em curso no setor. “Hoje, em todos os processosindustriais, teremos medidas de sobriedadeenergética e eco-concepção, para conseguirmos aproveitar ao máximo um litro de água ou 1kw/h. Dividimos por três o consumo elétrico necessário nos compressores de água, para a produção de um metro cúbico de neve, e conseguimos reduzir 10% do consumo de eletricidade dos teleféricos, responsáveis pela maior parte do consumo elétrico nas estações”, pondera o representante das pistas de esqui francesas. Falta de neve na primavera gera prejuízos agrícolas O climatologista Robert Vautard observa ainda que a falta de neve prejudica a atividade econômica e o turismo nas montanhas, mas também atinge a natureza como um todo e, em especial, a agricultura. “Organismos que criam doenças nas árvores e plantas são eliminados no inverno, com o gelo. Sem frio, eles acabam se reforçando na primavera e isso altera aprodução agrícola, em especial de frutas”, aponta o especialista em fenômenos meteorológicos extremos. “O fato de que a vegetação começa mais cedo do que o previsto faz com que os brotos fiquem expostos a eventuais geadas em abril. É um fenômeno em que todo ciclo da natureza começa mais cedo porque está quente demais.” Por essa razão, graves prejuízos agrícolas têm sido frequentes no país: aconteceram em 2022, 2021 ou 2017, relembra o pesquisador. Este mês de janeiro já se anuncia mais seco que os padrões, o que pode ser um indício de mais um ano marcado por temperaturas em alta. “De forma geral, se observarmos as variações das temperaturas em 2022 na França, em relação aos padrões, há muito poucos episódios – apenas três ou quatro, e muito curtos – em que as temperaturas estiveram abaixo do normal. Em todas os outros, elas estiveram acima”, destaca Vautard. “É claro que sempre teremos variações meteorológicas, mas nos próximos anos, devemos esperar a mesma tendência de alta verificada em 2022.” O pesquisador frisa ainda que seria um erro comparar este início de inverno ameno na Europa com as nevascas que atingiram os Estados Unidos no mesmo período. Na América do Norte, explica, as variações de temperaturas sempre foram “extremamente fortes” e mais intensas que no continente europeu, e não são uma consequência das mudanças climáticas, mas sim da geografia. Enquanto as massas de ar frio que descem do Midwest americano não encontram uma zona marítima que amenizaria a temperatura, este não é o caso em países como a França, onde os Alpessão influenciados pelo clima mediterrâneo. Funai é retomada em ato simbólico de indígenas e nova presidente quer 'total autonomia para os povos'40 40 Valéria Oliveira e Mayara Subtil, g1 RR. Funai é retomada em ato simbólico de indígenas e nova presidente quer 'total autonomia para os povos'. g1 Roraima. Em reunião com lideranças e servidores da Funai em Brasília, ela falou em investir em agricultura indígena e garantir condições para que povos tenham autonomia nas comunidades. A nova presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Joenia Wapichana disse nesta segunda-feira (02/01) que pretende comandar o órgão sem interferência política, com decisões pautadas por consulta aos povos indígenas, e com total autonomia. A fala foi durante um ato simbólico em que lideranças indígenas de todo o país retomaram a sede do órgão em Brasília. Joenia Wapichana cumpre os últimos dias como deputada federal por Roraima, e participou de uma reunião com lideranças e servidores da Funai, após o ato de retomada. Ela deve pedir afastamento do cargo para assumir oficialmente a presidência da Funai "É um momento histórico para os povos indígenas do Brasil que depois de tanta afronta, retrocesso e tendo o único órgão indigenista, totalmente sucateado, desmantelado, hoje, retomar a Funai. Uma Funai que é nossa", disse, em um post no Instagram. Ela disse que, ao aceitar o convite do presidente Lula (PT), deixou claro que pretende atuar com autonomia, sempre ouvindo os indígenas antes de tomar decisões. "Não quero interferência política. Questões indígenas tem que ser voltadas para os povos indígenas". Advogada, ela vai ser a primeira mulher indígena a comandar o órgão. Mais de 300 pessoas, entre lideranças e representantes de povos indígenas de todo o país, participaram do ato simbólico que teve a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Joenia se emocionou ao lembrar do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, mortos na https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/01/02/quero-totalautonomia-para-os-povos-indigenas-diz-nova-presidente-da-funai.ghtml.

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